O Grande Gatsby é uma obra simples. Com uma pequena teia de personagens, o narrador nos transporta à Nova York dos anos 20, onde um rico excêntrico tenta recuperar um amor de sua primeira juventude…
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Mas sua simplicidade é enganadora.
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F. Scott Fitzgerald não é considerado um dos maiores escritores da literatura americana apenas por recriar, em primeira mão, os anos dourados nova-iorquinos entre a Primeira Guerra e a Quebra da Bolsa. Embora este seja um dos atrativos do romance, em que têm relevo a nova arquitetura, os automóveis e o jazz, O Grande Gatsby é mais do que isso.
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Fitzgerald é um grande artista da palavra. Seu estilo é leve, beirando o coloquial; mas sua narrativa é envolvente, repleta de detalhes pitorescos, com o qual o autor se revela um grande contador de histórias.
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Nessa mágica verbal, cheia de um lirismo todo particular, Fitzgerald consegue transformar o que de outra forma seria uma história banal – um homem apaixonado que tenta reconquistar sua amada – numa narrativa extraordinária e muito humana, e que ainda por cima é um testemunho inigualável de uma época que há muito se foi.
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Com isso, O Grande Gatsby entra no rol dos clássicos absolutos da história da literatura, tendo seu lugar garantido entre as edições do Clube de Literatura Clássica.